“O pedido de empréstimo pessoal é uma forma muito comum de conseguir dinheiro para cobrir certas despesas que excedem a capacidade de pagamento de uma pessoa durante um período de curto ou longo prazo.”
Quando se quer comprar um carro, mudar os móveis da casa, organizar a festa de casamento, financiar os estudos… todas essas e muitas outras ocasiões, onde as nossas economias não são suficientes para pagar as contas e despesas mensais, necessitam de um empréstimo.
Dessa forma, para conseguir dinheiro, a maioria das pessoas preferem fazer o pedido de empréstimo pessoal para obter dinheiro suficiente, pode ser no banco, na financeira, empresas e fintechs de empréstimos, cooperativas, e até empréstimo com agiotas.
Tópicos do artigo:
Fazer pedido de empréstimo
Em qualquer um dos casos, ao pedir o empréstimo e tê-lo aprovado, é preciso devolvê-lo gradualmente em parcelas pagas mês a mês. É fato que um empréstimo pessoal quando bem utilizado pode salvar a pátria e diminuir problemas ainda maiores.
Seja qual for o motivo para fazer o pedido de empréstimo, devemos saber exatamente quanto de dinheiro será preciso e qual é nossa capacidade de devolver os pagamentos, já que são dois fatores importantes que as instituições financeiras ou bancárias levarão em conta ao decidir se vai conceder ou não o empréstimo solicitado.
Principais aspectos de um pedido de empréstimo pessoal
Para escolher o empréstimo pessoal que melhor se adapte às nossas necessidades, nós devemos prestar atenção a três aspectos principais:
1. O valor do empréstimo que estamos pedindo ao credor
Essa é a quantia total de dinheiro que está sendo solicitada. A maioria das instituições bancárias oferecem empréstimos a partir de R$ 1.000 ou R$ 1.500, enquanto o limite de financiamento depende muito do perfil do cliente que o solicita.
2. A taxa de juros que temos que pagar no empréstimo
A taxa de juros é o preço a ser pago pelo dinheiro que os bancos e credores nos emprestam. As instituições sempre irão cobrar do solicitante uma certa porcentagem de juros para liberar a quantia de dinheiro solicitada, para lucrar com isso e muitas das vezes ajustar o risco de inadimplência.
Ao analisar a taxa de juros em um pedido de empréstimo, faça a comparação entre dois ou três credores que oferecem o mesmo tipo ou modalidade do empréstimo pretendido, desta forma é possível ter um base sólida para saber qual é o melhor custo benefício.
3. Qual o período e prazo do reembolso
O prazo de pagamento. Esse é o terceiro fator mais importante ao concluir o pedido de empréstimo, o prazo é o período de tempo em que o mutuário terá que devolvê-lo – também é chamado de amortização.
Esse prazo geralmente varia de 3 meses a 30 anos, embora esses períodos possam variar de um banco para outro banco, de credor para credor e também de acordo com a modalidade de empréstimo solicitada, no empréstimo pessoal bancário, esse prazo pode ser de apenas 30 dias, assim como nos agiotas.
É importante escolher cuidadosamente qual o prazo que vamos reembolsar as parcelas do empréstimo, uma vez que, apesar de um período de amortização mais longo tornar as parcelas mensais menores, no longo prazo isso também resultará em maiores pagamentos de juros.
Por outro lado, um período de reembolso mais curto aumentará o valor da prestação mensal, mas tornará o empréstimo mais barato, dependendo da modalidade do empréstimo, claro!
O que um banco analisa para aprovar um empréstimo
Quando uma instituição bancária ou credor nos empresta dinheiro, ele está confiando em nossa capacidade de reembolsar o valor emprestado, bem como os juros que foram aplicados ao valor principal.
Em outras palavras, o banco corre um risco e precisa ter certeza de que, como clientes, poderemos devolver o dinheiro recebido. É por isso que o principal critério ao analisar qualquer pedido de empréstimo é a renda mensal, o histórico de crédito e a pontuação de crédito junto ao Serasa, SCP e Boa Vista SCPC.
O mais importante é ter uma fonte de renda regular e que essa renda seja suficiente para nos permitir pagar as prestações mensais. É por isso que o coeficiente ou índice de endividamento é usado. Um percentual que varia entre 30%, 35% e até 40%, acima dessas porcentagens não é seguro emprestar qualquer quantia de dinheiro a um cliente.
Limite máximo de endividamento da renda com empréstimos
Em outras palavras, se a prestação mensal que temos que pagar comprometer mais que a margem máxima de descontos, esse valor varia de acordo com o tipo de renda do solicitante, mas nesses casos, o credor não considerará seguro aprovar o empréstimo nessas condições.
Nesta situação, o solicitante teria que modificar um dos parâmetros acima mencionados para obter o financiamento: ou seja, teria que fazer o pedido do empréstimo com um valor menor, ou tentar encontrar um banco que ofereça uma taxa de juros mais baixa ou então, optar por um período de pagamento mais longo.
Embora a renda seja um dos fatores mais importantes para determinar se um empréstimo será ou não concedido, certamente não é o único ponto que os bancos levam em conta quando analisam um pedido.
Fatores que também podem inclinar a balança a favor do solicitante é o histórico de crédito, pontuação do score e o Cadastro Positivo de bons pagadores.
Se, ao longo da vida, mantemos todos os pagamentos de compromisso financeiros, empréstimos pessoais, faturas e boletos de financiamentos e créditos em dia, o banco tenderá a confiar mais no mutuário.
Dito isso, claramente seremos impedido de fazer alguns tipos de empréstimos bancários se estivermos com o CPF incluído em qualquer lista de pessoas inadimplentes.
Quais as taxas mais comuns cobradas em pedido de empréstimos
Além de qualquer juro que pagamos pelos empréstimos pessoais recebidos, a maioria dos produtos e serviços que envolvem financiamentos que os bancos oferecem, em geral têm algum tipo de taxa associada a eles. Os mais comuns são os seguintes:
- IOF: o IOF é um imposto federal, a sigla significa Imposto sobre Operações Financeiras.
- Taxa de juros: é uma percentagem aplicada ao valor principal pedido no empréstimo.
- Seguros de crédito ou Seguro de empréstimo: serve para proteger o valor emprestado ao cliente.
- Taxas e despesas extras: além da taxa de juros, IOF e seguros, é possível que aja a cobrança de outros tipos de taxas adicionais de acordo com o tipo de operação financeira para liberação de recursos financeiros
O que é CET?
É bem simples entender para que serve o CET, ele é o Custo Efetivo Total, ao analisá-lo é preciso levar em conta não só a taxa de juros, mas todas as tarifas, seguros, impostos e despesas que o mutuário tenha que pagar ao concluir o pedido de um empréstimo.
Dica: Ao fazer um empréstimo, saiba precisamente qual é o seu limite de endividamento, ou seja, qual valor de prestação mensal máxima você conseguirá pagar sem ter que sofrer dificuldades financeiras.
O mais importante ao decidir fazer um pedido de empréstimo pessoal é explorar as diferentes opções e, assim como com qualquer outra decisão, é importante comparar todas as alternativas que são oferecidas em lojas, agências e sites online que emprestam dinheiro.